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ATENÇÃO: REGISTRO OBRIGATÓRIO NO EXÉRCITO PARA DAR TIRO DE CHUMBINHO!

No mundo jurídico, chama-se repristinação o fato de uma lei A, revogada por outra lei B, voltar a valer, em virtude da revogação da lei B por uma terceira lei.

Mas a Lei de Introdução ao Código Civil, em seu artigo 2º § 3º, diz que isto só é possível se for previsto expressamente:

Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

Exemplificando: Lei A, Lei B e Lei C. A Lei A é revogada pela Lei B, e, posteriormente, a Lei B é revogada pela Lei C.

Havendo repristinação, a Lei A passaria a valer novamente, uma vez que a Lei B que a revogou foi revogada pela Lei C.

Mas para que isso ocorra é necessário que a Lei C contenha previsão expressa (escrita) nesse sentido.

Portanto, no Brasil não há repristinação implícita (automática), mas somente repristinação expressa, que é aquela prevista em Lei.

Entre outros, o Decreto 11.366 de 1º de janeiro de 2023, assinado pelo Lula, revogou o III do § 1º do art. 7º do Decreto 10.030 de 30 setembro de 2019, que dispensava o registro, junto ao Exército, das pessoas físicas que utilizam armas de pressão.

Como não há repristinação nesse caso, todos os dispositivos legais (portarias e decretos) referentes ao tema e anteriores ao Decreto 10.030 de 30 setembro de 2019 não valem mais nada.

Ou seja, nesse momento, à luz do revogaço do Lula, todas as pessoas que têm arma de pressão precisam ter registro no Exército para dar tiro de chumbinho.

O FUTURO DO AIRGUN DIANTE DO REVOGAÇO DAS ARMAS DE FOGO ASSINADO PELO LULA


O revogaço das armas de fogo, iniciado com o decreto 11.366 de 1º janeiro assinado pelo Lula, deve ferir de morte o tiro desportivo com armas de fogo nos próximos anos, além de por a pique centenas de estabelecimentos do ramo e colocar no olho da rua milhares de trabalhadores.

O decreto é um tiro no pé, uma vez que nada de real justifica essa ofensiva estúpida contra os CACs (caçadores, atiradores, colecionadores) e empresários do setor, documentados e habilitados até a raiz dos cabelos, e cujas armas em sua avassaladora maioria jamais foram utilizadas para cometer delitos.

Diante disso tudo, a procura do tiro desportivo com armas de pressão deve crescer vertiginosamente daqui para frente.